Juntos estávamos, eu e a noite fria.
Acordado, imaginando como não sentir sua falta.
Inquieto, aguardando-a tocar-me sutilmente, beijar- me
Lentamente, fazendo todo universo parar e seriam
Todos os instantes uma só melodia.
O meu coração bateria, então descompassado.
Não poderia resistir e, num beijo render-se; e pela
Manhã, assistiríamos silenciosamente ao nascer do sol,
Ao abrirmos as janelas dos porões da alma,
Riríamos por alegria e, de repente, por paixão
Quando um sussurro fosse o sinal para brindarmos a
União dos corações, das sementes que brotaram no peito.
Então, não se vá, deixa-me viver,
Sentir a realidade que estava gravada,
Durante o tempo de incompreensão,
Até que sua imagem repousou em meus pensamentos.
Caminharei em seus bosques tarde adentro até o
Último passo cansado e impossibilitado.
Não há amor sem pegadas na areia.
Há apenas a minha vida marcada pelo amor
Apagado pela onda do mar do desprezo.
Jailton Marquês Cunha nasceu em Santo André – São Paulo, em 28 de setembro de 1972 e estudou na Escola Estadual Senador João Carvalhal, desde muito cedo se atrevia a brincar com as palavras e sua maior alegria era dar vida e paixão as letras.
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