Inspirações

COMO VAI A SUA QUARENTENA?

Neste período de reclusão, nada melhor do que algumas dicas para nos distrair

Espero que você esteja dentro de casa. Afinal, essa é a recomendação número um da OMS para conseguirmos barrar o Corona vírus. Entendo que não deve estar sendo fácil, principalmente para quem ficava o dia todo na rua, com mil afazeres e, claro, também se divertindo. Pois bem, o importante é acatarmos essa reclusão e tentar fazer com que ela seja a menos tediosa possível.

Quem deve estar “adorando” essa obrigatoriedade da quarentena é a plataforma de streaming Netflix. Deve ter muita gente aproveitando para colocar a sua série em dia e descobrindo outras tantas para se entreter. Quem ainda não era assinante, se tornou um.

Bom, posso falar por mim. Apesar de seguir trabalhando (eu já trabalhava com home-office antes mesmo da pandemia chegar), o tempo que eu tirava para resolver minhas coisas na rua (supermercado, banco, consultas médicas, levar e buscar mãe e filho nos lugares…) estou usando para me chafurdar nos inúmeros títulos que está à disposição.

Gosto, cada um tem o seu, né? Mas vou dar algumas dicas sobre o que já vi. Sou bem eclética, então acho que é possível pescar algo que lhe interesse nessas opções.

“Merlí”. Se você ainda não viu, VEJA! Se passa em Barcelona e mostra a história de um professor de filosofia que possui métodos nada ortodoxos para repassar aos seus alunos – adolescentes do ensino médio – seu conhecimento sobre a matéria e, também, sobre a vida. (AMO) – São 3 temporadas.

“Ponto Cego (Blindspot)” – Uma série pra lá de intrigante. Agentes do FBI encontram uma mulher, desacordada, dentro de uma bolsa/mala, no meio da Time Square, em Nova Iorque. Nada se sabe sobre ela, nem ela mesma. As únicas pistas são as incontáveis tatuagens que a moça possui por todo o seu corpo. E estas, vão direcioná-los por caminhos bem tensos. Muita ação, intrigas, conspirações e, claro, um pouquinho de romance também. (Vale a pena). São 3 temporadas.

“The Circle” – A versão brasileira estreou agora em março. Um reality show onde as pessoas estão isoladas em um prédio, cada um em seu respectivo apartamento e só podem conversar através de mensagens pela plataforma “Circle” (Tipo um Twitter). O objetivo é se tornar o mais popular entre os participantes. Porém, existem os perfis reais e os fakes. O que vemos com isso? 1 – As redes sociais podem te enganar e você não sabe, exatamente, quem é a pessoa que está dou outro lado. 2 – O que as pessoas são capazes de fazer para serem populares. 3 – Mostra que, atualmente, as pessoas estão muito mais preocupadas com os “likes” que vai receber, independente se são por sinceridade ou não. No caso dos jogadores, claro, há uma premiação em dinheiro envolvida. Mas e nós? Na vida real? É isso que os fanáticos em redes sociais estão buscando? Somente apreciação? (Bem legal).

“Toc Toc” – um filme espanhol divertidíssimo. São pessoas distintas, que possuem algum tipo de transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e se conhecem na sala de espera do psiquiatra. Sentados ali, aguardando um médico que nunca chega, eles começam a interagir, dizer como chegaram naquele estágio, falar de sua rotina. Eles são engraçadíssimos e ao mesmo tempo que você tem uma perspectiva sobre as neuras dos outros, você também se esbalda de tanto rir. (Muito legal)

“Sex Education” – Perfeita série para pais e filhos, principalmente adolescentes. Passada na Grã-Bretanha, esse seriado traz Otis, um adolescente, filho de uma terapeuta sexual. Na teoria, ele sabe tudo, mas na prática, nem tanto. E, ao ver os dilemas dos seus colegas de escola, acaba criando uma clínica sexual para ajudá-los. É muito divertida. E, também, muito importante para nos mostrar que devemos estar atentos aos nossos filhos e, primordialmente, que nós precisamos parar de achar que sexo é tabu, pois eles têm dúvidas e, nós, pais, temos que estar abertos a conversar. Sem contar que a adolescência é um período extremamente conturbado e o clima escolar não ajuda muito. (Tudo de bom) – São 2 temporadas

Fica a dica!

Cissa Bernardes
Jornalista há 16 anos. Graduada e pós graduada pela UNIBH.
Trabalhei com jornalismo esportivo por 12 anos, incluindo TV, impresso, assessoria, rádio e internet.
Atualmente, trabalho com assessoria de imprensa e redes sociais voltadas para o segmento de arquitetura e decoração, mas sem largar a paixão pelo futebol e esportes em geral.
Divido o gosto pela escrita com o amor de ser mãe.

Walkiria Ank

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