Há mais mistério em seu olhar, que a própria lua desconhece.
Há mais brilho em seus olhos, que a estrela mais brilhante no céu.
Há mais calor em seu braço, que o próprio sol não pode aquecer.
Há mais perfume em seus cabelos, que a própria rosa. Há mais sabedoria em seu erro, que a própria filosofia incerta.
Há mais amor em seu desprezo, que na própria ilusão de sentir o amor.
Há mais alegria em seu rosto triste, que o próprio sorriso intimidado.
Há mais força em suas palavras, que o próprio corpo carrega.
Há mais segurança em seus braços, que o próprio conforto da Terra.
Há mais lágrimas em seu coração, que silêncio de ternura e carinho.
Há mais silêncio de saudade em seu peito, que pensamentos e lembranças.
Há mais saudades em seu coração, que a própria certeza de caminhar só.
Há mais lucidez na sua partida, que a própria incompreensão do amanhecer, … só.
Há mais beleza em teu corpo, que a própria alma tenta dizer.
Há mais sinceridade em seus gestos, em sentimentos que não precisam ser ditos.
Há mais sentimentos em seu beijo, que o próprio gesto possa esconder.
Há mais amor e incerteza, mas, não há apenas compreensão.
Há agora o adeus, e não há mais o amor.
Jailton Marquês Cunha nasceu em Santo André – São Paulo, em 28 de setembro de 1972 e estudou na Escola Estadual Senador João Carvalhal, desde muito cedo se atrevia a brincar com as palavras e sua maior alegria era dar vida e paixão as letras.
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