Todo mundo fala alguma língua. Até os mudos têm sua forma de dialogar. Do mesmo modo, eu acredito que todo mundo ama, mas existem formas diferentes de sentir, demonstrar e perceber o amor, e nem sempre os amores conseguem se comunicar. Às vezes, pessoas não dão certo, não porque não se amavam, mas porque amavam em dialetos diferentes. Eram estrangeiros um para o outro. O que para um era uma demonstração de amor, para o outro não tinha valor. Um ama com presentes, o outro, com elogios. Um ama com serviço, o outro, com presença. Um ama com o toque, o outro, com surpresas. O fato é que todo mundo ama de alguma forma, mas nem sempre conseguimos perceber isso.
SOBRE O AUTOR:
Foi como palhaço de hospital que Pedro Salomão descobriu seu propósito: Transformar a vida das pessoas com a arte. Quando perdeu um importante amigo e mentor de palhaçadas em um acidente de carro, Pedro se afastou de tudo para passar por um silencioso luto. Foi nesse período que a poesia começou a germinar em seu coração. Ela veio como um processo de cura. O lado mais íntimo de seu coração tornaria-se o mais conhecido pela multidão crescente que o acompanha. A semente da poesia que nasceu no solo fértil da saudade, cresceu tanto que virou a floresta que hoje alimenta pássaros, beija-flores e corações de milhões de pessoas.
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