UMA TRAJETÓRIA PARA A FELICIDADE

A parábola nos ensina através de acontecimentos imaginários a realidade das coisas. Uma forma utilizada por Jesus para nos esclarecer a respeito dos ensinamentos do Pai Celestial.

E muitas são as parábolas ensinadas pelo Mestre, entre elas a parábola do Semeador. Nessa parábola, encontramos um convite muito especial em forma de semente, e que dependerá de nossa compreensão e verdadeira vontade para abrir essa porta (nosso coração) e deixar essa semente (o convite) se desenvolver (enraizar-se).

Esta parábola do Semeador se inicia assim:
… “Eis que o Semeador saiu a semear, E ao semear, {uma parte} caiu” … (Mateus 13, 4-9).

Por esta trajetória, Jesus encontra solos que são representação das criaturas humanas. E que a frutificação dependerá de como o solo se encontra, isto é, de como estávamos cuidando do Templo de Deus em nós (nosso coração) e de nossa Casa Mental.

Vejamos o encontro destes convites com cada obra de Deus (nós) nesse caminho:

… Quando o convite nos é ofertado, mas desejamos ter tudo e não investir em nada. Somos engolidos pelo materialismo, avareza, o egoísmo, e a uma existência de um jogo de prazer e ter. Somos a semente que caiu a beira do caminho (na superfície). Onde as sementes divinas são comidas pelas aves dos céus que são os abutres dos vícios e os corvos da insensatez.

…Quando o convite divino chega as nossas mãos, mas somos um solo impermeável, baseado em atitudes e comportamentos rudes e grosseiros, não dando espaço algum às águas de Deus para mudar esse cenário, somos a semente em solo pedregoso. Agimos como se não possuíssemos áreas vulneráveis para uma reforma interior, para modificação de estrutura interna, sempre armado contra tudo e todos.

… Quando o convite divino chega, mas estamos envolvidos nos espinhos do desconforto moral, dando brechas ao mau humor e ao azedume, temos até a vontade da auto renovação. Porém, o cultivo do desamor pelo desamor, leva a caminhos que produziram a alavanca do sofrimento como ferramenta de transformação. Esse é o espinheiro. Porque quando se pensa que houve a transformação moral e espiritual para melhor, vêm as emoções perversas e tomam conta da plantação de ternura e da bondade, asfixiando-a e queimando-a de forma implacável.

… E quando o convite celestial chega aos que buscam um sentido para a própria vida (a verdade libertadora), este será a semente e o adubo para terra preparada que o aguardava. E assim, a frutificação dará frutos, 30 60 e 100:

… Dando 30: aos que já passaram pelos outros perfis, e com a dor, aprenderam e aceitaram o amor divino e hoje produzem o amor dentro de si mesmo.

… Dando 60: já despertaram há mais tempo e utilizam a verdade para transformar as suas vidas para melhor. Reconhece o verdadeiro sentido da vida e busca vivê-la com qualidade.

… Dando 100: já é fiel a verdade. Tem sua vida repleta de sentido, qualidade e utiliza todos os recursos para viver o SER que são em comunhão com Deus.

Este ensinamento nos leva a uma reflexão, não só para o agora, mas para uma reflexão diária, de qual tipo de solo somos e qual solo queremos chegar e permanecer.

E para isso, o que devemos fazer para essa transformação íntima?

A terra boa é o estado íntimo de todos nós, porém é necessário termos a coragem e a perseverança ante os desafios da marcha para alcançarmos esse patamar definitivo em nossas vidas.

Afinal, um dia receberemos as sementes, amanhã seremos os semeadores no mundo.

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Sou Cátia Malhão, amo me comunicar com as pessoas através de textos e mensagens positivas. Sou encantada com parábola, porque em cada texto há sempre um ensinamento positivo para nossa vida.
Adoro ler, principalmente obras de Sherlock Holmes.
Pratico Aikidô, e amo fazer artesanato em tecidos.