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Os miseráveis


A França viveu um período especialmente conturbado na primeira metade do século XIX. A monarquia foi restaurada, os ideais conquistados pela Revolução foram deixados de lado e a maioria da população vivia em condições de extrema pobreza, o que levou a uma série de revoluções populares.
Esse é o contexto retratado por Victor Hugo, principal expoente do Romantismo francês, em Os miseráveis. E é também o cenário em que vivem os antagonistas Jean Valjean e Javert. O primeiro é um ex-presidiário que, depois de ser marginalizado pela sociedade, recebe uma ajuda inesperada e parte em busca de um recomeço e de sua redenção. O segundo, um inspetor com ideais rígidos de justiça, tem uma visão de mundo sempre filtrada pelas lentes da lei.
A partir dos embates entre esses dois personagens de caracteres tão opostos, Victor Hugo desenvolve uma trama articulada, que explora os dilemas morais de cada um ao mesmo tempo em que revela de maneira crítica os conflitos sociais da época. Ao retratar uma realidade de penúrias e revoltas, este clássico inspira a esperança por uma sociedade mais justa e humana, ecoando até os dias atuais.

SOBRE O AUTOR:
Victor Hugo, um dos principais nomes do romantismo francês, nasceu em 26 de fevereiro de 1802. Além de poeta e romancista, foi também dramaturgo. O prefácio de seu texto dramático Cromwell, de 1827, é considerado um manifesto do romantismo. Já em 1829, com a publicação de sua novela O último dia de um condenado, o escritor iniciou sua luta contra a pena de morte. Em 1831, foi reconhecido como romancista ao publicar O corcunda de Notre-Dame. No entanto, seu maior sucesso é Os miseráveis, de 1862.

CITAÇÃO:
“[…] e o que de tudo isto lhe sobrava, aplicava-o ao trabalho, ora cavando a terra da sua horta, ora a ler, ou a escrever. A estas duas espécies de trabalho, designava-as como o mesmo nome: jardinar.
-O espírito é um jardim _ costumava ele dizer.”
Monsenhor Bemvindo

SOBRE A OBRA
Título: Os miseráveis
Autor: Victor Hugo
Editora: Martin Claret – 2014
Páginas: 1511
Ano de edição ou lançamento: 1862

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